domingo, 12 de junho de 2011

O CERTO E O ERRADO DA MÚSICA


=== PARTE 1 ====
 

O certo e o errado na iniciação musical
Orquestra afinada

Cantar muito Varie o repertório. Se você se sentir muito desafinado, recorra aos CDs. Alguns foram feitos para esse fim, como Músicas Folclóricas Brasileiras e Festas na Escola (Ed. G4, 15 reais cada). Outras opções são os livros acompanhados de CD O Tesouro das Cantigas para Crianças (Vol. 1 e 2, Ana Maria Machado, Ed. Nova Fronteira, 35 reais cada) e Cadernos de Atividades (Roseli Lepique e Mônica Lima, Ed. G4, 30 reais).
Brincar de roda É uma forma divertida de fazer a criança cantar, apurar a afinação, a percepção rítmica e melódica. O livro Brincando de Roda (Íris Costa Novaes, Ed. Agir, esgotado) traz uma série de sugestões.
Assistir a filmes Uma sugestão é o vídeo Pedro e o Lobo, da coleção Meus Contos Favoritos (Disney, 26,50 reais). As crianças poderão conhecer o som de diferentes instrumentos da orquestra.
Contar histórias As crianças gostam de ouvir, de contar e de cantar histórias. Use fantoches e proponha dramatizações. Ajuda nessa atividade o CD Mil Pássaros (Palavra Cantada, 22 reais).
Bater bola Bater a bola no chão (como no basquete) desenvolve o senso rítmico e a manutenção do andamento. É um desafio para crianças mais novas. Outra brincadeira tradicional, de bater bola na parede, pegá-la de volta realizando malabarismos enquanto se recita uma parlenda, também estimula muito a construção do controle rítmico.
Adivinhar Guarde em uma caixa objetos com sons diferentes: sininhos, chocalhos, apitos de pássaros, reco-reco, latas, flauta. No primeiro momento, deixe a turma olhar e experimentar. Depois, cubra os olhos das crianças e faça você o som, para que elas tentem descobrir o objeto. É um exercício preparatório para a percepção do timbre.
Pular corda Parece simples: duas crianças giram a corda e outra pula. Mas na atividade as crianças desenvolvem a nada trivial capacidade de prever o tempo rítmico. As crianças que giram a corda, por mais "ensaiadas", variam a velocidade. É como a dinâmica, nada constante, de um quinteto de jazz que interpreta uma canção. Há uma variação normal do movimento. A criança que pula tem de prever o movimento e pular no instante certo, se adaptando ao que vai acontecer e não ao que já aconteceu.
Construir objetos sonoros Encha potinhos de plástico ou latinhas de refrigerante (tenha o cuidado de pintá-los da mesma cor) com diferentes materiais (pedrinhas, botões, milho, arroz) e mostre às crianças as diferenças de sons (graves, médios e agudos). Depois peça a elas para organizá-los do mais grave para o mais agudo e vice-versa. O exercício pode evoluir para o toque do xilofone. O ideal é usar os que podem ser desmontados, para que a criança remonte seguindo as ordens acima.
Escutar o ambiente Convide todos a fechar os olhos e escutar. Depois converse sobre o que ouviram. Sons naturais (canto dos pássaros, latido de cães, vozes, vento, chuva) ou produzidos por máquinas e instrumentos musicais. Vale a pena também passear com as crianças pela escola para que elas observem os sons do cotidiano nos diferentes ambientes, como pátio, cozinha, corredores. Depois as crianças podem fazer mapas registrando suas observações, o que vai estimular a audição.
Tocar flauta doce Muitas secretarias de educação e escolas particulares têm adotado o uso da flauta na educação musical. É um instrumento fácil de ser dominado a partir de 5 anos. Você também pode aprender rapidamente. Um livro bastante usado é o Método de Flauta Doce, com CDs (Editora G4, 30 reais), que traz 22 músicas (com a melodia e apenas com o acompanhamento).
Ih, desafinou!

- É um erro pensar que trabalhando somente a letra da música você está fazendo educação musical. Nesse caso, você apenas está trabalhando poesia.

- É um equívoco trabalhar a música apenas em ocasiões especiais, sem que se faça um planejamento a longo prazo

- Evite usar a música somente para formar hábitos e atitudes - como lavar as mãos, escovar os dentes - ou para ajudar a memorizar números ou letras do alfabeto. Essas canções costumam ser acompanhadas por gestos corporais que são imitados pelas crianças de forma mecânica, sem criatividade.

- Focar as atividades em bandinhas rítmicas ou na confecção de instrumentos de sucata também não é recomendável. Esse material geralmente fica com uma qualidade sonora deficiente e reforça a imitação, deixando pouco espaço para as





"A educação é o processo pelo qual o indivíduo desenvolve a condição humana, com todos os
seus poderes funcionando com harmonia e completa, em relação à natureza e à sociedade. Além do mais, era o mesmo processo pelo qual a humanidade, como um todo, se elevando do plano animal e continuaria a se desenvolver até sua condição atual. Implica tanto a evolução individual quanto a universal". ( Friedrich Froebel )

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Seqüência Didática



Seqüência: A Matemática do futebol
Serie: 1º semestre EJA
Disciplina: Matemática
Cursista:Francisca Assis da Silva Carvalho
Tempo previsto Duas aulas
Temas a serem trabalhados 
Tratamento da informação

 Comparação numérica

 Adição e subtração
Multiplicação
Espaço e forma

Objetivos
Interpretar dados em tabelas e gráficos
Comparar grandezas da mesma natureza por meio de estratégias pessoais
Representar algumas formas geométricas
Resolver situações problemas envolvendo multiplicação e subtração.
1º momento: Fazer um breve questionamento sobre o que eles sabem sobre o futebol no Brasil e quando chegou levá-los para o laboratório de computação para que eles façam um à pesquisa sobre o que é futebol e a medida exata de um campo de futebol oficial, futsal e da quadra esportiva.
2º momento: Pedir que a classe identificasse as figuras geométricas pintadas no gramado - retângulos, circunferências, semicircunferências e quadrantes, também que eles calculem as áreas da pequena e da grande área, mas desta vez utilizando a fórmula do comprimento vezes largura, pensar diferentes organizações para as mesas da sala de aula sem deslocá-las. Ao estimar que o piso de um lado da sala tem 30 lajotas e que as carteiras ocupam quase três delas, fica fácil concluir que não se podem colocar dez mesas em uma só fileira (vai faltar espaço para circular).  E resolução de situações problemas .
3º momento: Em seguida fazer a leitura do texto sobre iniciando a conversa sobre esportes, após a leitura retirar os dados para montar um gráfico sobre os times preferidos da sala.   A partir dos dados da tabela, os alunos podem comparar os resultados de cada time ou jogador. Peça que, agora, eles organizem a tabela em ordem crescente – qual time tem a maior preferência. Realizar um a reflexão sobre a violência no esporte e a importância de cada um respeitar o outro.
Temas transversais Ética
 Respeito mútuo
Solidariedade
Avaliação Através dos resultados obtidos no decorrer das aulas, na resolução dos exercícios e atividades, o professor deverá avaliar capacidade dos alunos de: - Identificar as unidades de medida como aplicação dos conceitos de sistema decimal.

A EDUCAÇÃO O MELHOR CAMINHO

                                       O EDUCADOR

terça-feira, 7 de junho de 2011

Vamos brincar de jogo dos palitos?
Olá Amigos,
Tudo bem?
Hoje eu trouxe uma brincadeira bem divertida pra animar a nossa quinta-feira.
Normalmente as brincadeiras que eu ensino são as que eu aprendi no colégio ou então com os meus amigos do bairro onde moro, porém a brincadeira de hoje quem me ensinou foi o vovô.
Ele me disse que quando ele tinha a minha idade já brincava e se divertia bastante com esta brincadeira.
Então eu vou parar de mistério e dizer que brincadeira é essa. O nome é:
JOGO DOS PALITINHOS

Vamos aprender?
Material: Pequenos palitinhos, sem ponta. Na falta de palitos, podem ser bolinhas de gude, pedrinhas, bolinhas de papel amassadas, enfim, qualquer objeto desde que sejam todos do mesmo tamanho e formato.
Objetivo: Acertar o número de palitos que está na mão dos adversários, mais os palitos que estão na sua mão.
Pra começar, cada jogador terá em mãos 3 palitos.
Em cada partida, cada jogador poderá escolher com quantos palitos vai jogar. Portanto, podem ser 1, 2, 3 ou nenhum.
Os palitos que não forem utilizados na rodada ficarão escondidos na outra mão.
O jogo começa quando todos os participantes colocam pra frente uma das mãos fechadas e com os palitos.
Cada jogador deverá dizer um número que deverá ser correspondente à quantidade de palitos em sua mão somado à quantidade de palitos das mãos dos outros jogadores.
Depois que todos disserem um número, todos deverão abrir as mãos e contar quantos palitos realmente estavam na rodada.
Vencerá quem acertar o número correto.

FESTA JUNINA

História da Festa Junina e tradições
Origem da festa junina, história, tradições, festejos, comidas típicas, quermesses, dança da quadrilha, influência francesa, portuguesa, espanhola e chinesa, as festas no Nordeste, dia de Santo Antônio, São João e São Pedro, as simpatias de casamento e crendices populares, músicas típicas da época, os balões

Origem da Festa Junina
Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).
Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.
Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.
Festas Juninas no Nordeste
Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.
Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas.
Comidas típicas
Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais.
Tradições
As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.
No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.
Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.
Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.

sábado, 4 de junho de 2011

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Pedagogos, Grandes Professores, Profissionais ou Meros Transmissores de Informações?

Autor: Ingrid da Silva Isidoro
Data: 14/12/2010

Alguns jovens de classe média quando estão no final do ensino médio ainda não sabem qual curso irão realizar e decidem em ingressar no mercado de trabalho, para que possam tornar-se independentes antes do tempo e acabam deixando a graduação para segundo plano de suas vidas.
No século passado homens, mulheres e jovens conseguiam facilmente ingressar no mercado de trabalho apenas com ensino fundamental, mas atualmente as empresas vêm exigindo dos seus funcionários cada vez mais qualificações, especializações e graduações para atuar na sociedade contemporânea. Logo, esses funcionários retornam para o sistema educacional e procuram cursos com menos tempo de duração, com parcelas que caibam no seu orçamento e faculdades próximos ao seu trabalho, não verificando a qualidade de ensino e nem autencidade do curso, pois, muitos querem apenas o diploma e não exercem a função e quando exercem não estão preparados para lidar com dilemas e dificuldades.
Dessa forma, verificou-se que a maioria dos indivíduos escolhe o curso de Pedagogia por motivos citados acima e por a graduação abranger não só o foco educacional, mas sim, o empresarial e também o hospitalar.
Considerando estes preceitos pode-se destacar que o educador no sistema educacional poderá atuar em sala de aula, na administração escolar, na supervisão educacional e orientação vocacional (a partir de 2008 para atuar nessas três áreas específicas não basta apenas ter graduação e será necessário especialização na área); No sistema empresarial poderá atuar no setor de RH (Recursos Humanos), gestão de pessoas e recrutamento de funcionários com dinâmicas e provas e; No sistema hospitalar atuará através de atendimento educacional aos educandos impossibilitados de frequentar a escola.
Em meio há tantas possibilidades de atuação do pedagogo em varias áreas e setores ainda encontramos grandes pedagogos despreparados para atuar em sala de aula ou administrar uma escola, e um dos motivos são: o professor estar professor e não ser educador, estar acomodado à rotina, não estar capacitado para ministrar aulas e trabalhar com turmas heterogêneas, receber salários incompatíveis com seu trabalho e saírem da sua formação direta para atuar como diretor escolar, no sistema público ou privado enfrentando uma política educacional engessada e dominante, onde os novos profissionais devem adequar-se a essa política ou perdem o emprego.
Apesar de todas as dificuldades encontradas, os educadores têm por função tornar os educandos cidadãos democráticos e defensores dos seus ideais, acredita-se que através da educação construam-se mudanças no sistema escolar e obtenham um novo olhar para educação. O Manifesto dos Pioneiros, movimento intelectual surgido em 190-1971 pelo educador Anísio Teixeira trata da educação nova, ajustando-a finalidade e ideais que deverão ser realizados para prosseguir com uma educação que cresce na criança de dentro para fora, traga sua realidade para dentro de sala de aula, transforme a escola em um ambiente dinâmico e agradável, estimule o aluno como formador de opinião e os prepare para atuar em uma sociedade capitalista e democrática.
Rodrigues (2003) a firma que, para realizar uma educação necessária que atenda as necessidades da sociedade do conhecimento, será necessário uma escola democrática com uma educação libertária, levando-os a aprender através da diversidade cultural, onde o professor seja o mediador no ensino?aprendizagem e a troca de informação entre ambos possam ocorrer através do diálogo e de forma vertical.
Dessa forma, os conteúdos e programas educacionais deverão ser reformulados pra que sejam enquadrados em uma educação transformadora, onde a tecnologia passou a fazer parte do mundo virtual do aluno, mas os professores não estão preparados e nem qualificados através da sua graduação á trazer inovação tecnológica para dentro de sala de aula ou até mesmo não possuem recurso para ministrar aulas diversificadas que trabalhem alguns temas transversais.xxx
Acúrio (2004) diz que "a tradição que não é renovada morre por si mesma" (p.13).
Percebe-se em linhas gerais, que é necessário transcender o currículo antigo, mas trazendo sempre uma essência inovadora que venha despertar interesse dos educandos em estar dentro de sala de aula, sabemos que, o novo assusta e ás vezes causa resistência em alguns sistemas educacionais, tradicionais, para isso a escola deverá obter uma equipe centrada e qualificada para que a interdisciplinaridade possa fazer parte das disciplinas obrigatórias do currículo.
O objetivo maior de reformular o currículo, não é acabar com uma tradição que perpetua há vários anos, mas evidenciar as lacunas que foram encontradas nesse método e tentar saná-las de forma que possam atender a necessidade real dos indivíduos.
Porém, a maioria dos educandos reclama que aprendem conteúdos que não usarão no futuro ou até mesmo no seu dia a dia, para isso os professores, diretores e coordenadores precisam analisar que a realidade educacional Brasileira é outra e os alunos estão mais conhecedores dos seus direitos e deveres. Mesmo os sistemas educacionais sofrendo com os "abortos" financeiros e com profissionais desqualificados para educar na realidade contemporânea.
No entanto, a equipe pedagógica e administrativa precisa diagnosticar todos os problemas para que sejam sanadas todas as lacunas, fazer com que todos trabalhem com o mesmo objetivo, transmitir educação de qualidade e utilize recursos disponíveis no âmbito escolar para estimular a atenção do aluno para dentro de sala de aula e motive o educador na sua formação continuada para que possam melhorar seu desempenho em todo processo educacional fazer da escola um mecanismo de conhecimento satisfatório ao educando ensinado-os a aprender a ser, a viver e a conhecer.
Sabemos que o eixo da educação começa no cerne familiar e no convívio com amigos e parentes, contudo as crianças passam a maior parte do tempo na escola, onde o professor passa ser mãe, pai, tia, ensinam a andar, desfraldam e até mesmo são os primeiros a conhecer os seus sonhos e vontades. A postura do professor ainda é o espelho para integração do aluno na sociedade e por isso precisa ser mais valorizada, condicionados a trabalhar de forma clara e objetiva integrando as redes de comunicação aos seus conteúdos, trabalhar junto com a família e se capacitar sempre que possível mesmo sabendo que a carga horária de trabalho e árdua precisam honrar com a nossa profissão, pois, somos grandes professores mesmo com dificuldades, nos tornando com o passar do tempo grande profissionais na educação, no empresarial e hospitalar.

BIBLIOGRAFIA

ACÚRIO.L.D. Gestão democrática na Escola, 14ª edição; São Paulo; ed. Papirus; 2007.
DEMO, Pedro. Educação de Qualidade, 11ª edição; São Paulo; ed. Papirus; 2007.
LIBÂNEO.C.J. Organização e Gestão da Escola - Teoria e prática, 5ª edição ? revista e ampliada; Goiana; ed. MF livros; 2008.
LÜCK. Heloísa. Liderança em Gestão Escolar, 2ª edição; Petrópolis; ed. Vozes; 2008.
RODRIGUES.N. Da mistificação da escola à necessária, 3ª edição; São Paulo; ed. Cortez, 2003.

O EDUCADOR

Rosangela Cristina da Silva
serintegraltol@brturbo.com.br
www.institutoserintegral.com.br

Ser educador é exercer a mais refinada profissão. Um profissional na arte de melhorar o ser humano, um missionário no desenvolvimento da consciência. Ser educador é verdadeiramente estar comprometido com as pessoas, não somente com o conhecimento, mas acima de tudo com o bom uso desses conhecimentos. Existe uma diferença entre ser professor e ser educador. O professor é um profissional comprometido apenas com o conhecimento e conteúdo. O educador é um profissional comprometido com o conhecimento a fim de evoluir a consciência do ser humano na sua complexidade.

Uma sociedade é formada por indivíduos muitas vezes, cheios de culturas, muitos conhecimentos, muitos argumentos e sem nenhuma consciência. Esta pessoa teve no seu convívio escolar um professor e não um educador. Ela aprendeu os conhecimentos de forma superficial e faz o mesmo uso na sua vida. No momento atual, as escolas estão carentes de educadores, carentes de consciência e carentes de valorização. Ser professor significa distanciar-se da sua real função na educação, e ligar-se no mundo do saber muito e comprometer-se com pouco. Este pensamento leva o professor a separar-se de sua missão e ver que o resultado do seu trabalho não é sua responsabilidade. Sua mente é parada, pensa que sabe tudo e não precisa aprender mais.

O educador sabe que seu o maior desafio é aprender sempre com seus educandos, pois, eles são gerações mais atualizadas do que a sua. Na visão dele, estas crianças são evoluções dos seres humanos. O educador sabe que somente com bom uso do conhecimento pode chegar a desenvolver nestes estudantes grandes consciências. O maior aliado do educador é o tempo. Sabe que grandes construções levam muito tempo e por isso a importância da confiança depositada nesta missão. Vendo a educação de hoje, percebe-se a necessidade urgente de educadores. Ser educador é ir além, é resgatar consciência, começando primeiramente com a sua própria. Aqui está o primeiro grande desafio da profissão, e muitos fazem a opção de serem apenas professores.

Estas palavras têm o intuito de chamar a consciência dos professores, para olharem a sua profissão, e ver a fundamental importância que ela exerce numa nação. Ver que sua profissão forma grandes sociedades. E ao contrário disso, também contribuiu para a deformação de muitas. A função do professor consciente é de resgatar e perceber sua importância na sociedade que está inserido. Ele precisa se perceber e transformar esta profissão em educadores de consciência. Desta forma estará exercendo o verdadeiro papel na prevenção social tão desejada, contra futuros profissionais inconscientes de suas funções. Educar as crianças é o mesmo que prevenir grandes desordens do futuro. Não há outro caminho a ser seguido.

Ser educador é trabalhar o desconhecido que mora dentro de cada criança, de modo que se torne claro aos seus olhos, para que assim se possa crescer. E ver a sua maravilhosa contribuição numa sociedade consciente e melhor. “Professor esta na hora de perceber dentro de si o que é ser verdadeiramente educador”. Valorize sua profissão e reconheça a sua função, que o reconhecimento que tanto se espera de outros comece primeiro com você. Reconheça os grandes educadores que contribuíram para que você hoje pudesse assumir esta profissão. E principalmente reconheça em você, o grande profissional que você se tornou. Trabalhe consciente que o reconhecimento tanto pessoal quanto profissional será uma realidade.

Parabéns a todos os educadores por esta data tão especial.
Sobre o Autor
Professora, palestrante e coordenador Instituto Ser Integral